Presidente da Amatra IX é eleito diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra
O presidente da Amatra IX, Fabrício Nogueira, foi eleito diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) para o biênio 2013/2015. A chapa “Anamatra Unida, Democrática e Independente”, encabeçada pelo juiz Paulo Schmidt, da 4ª Região (RS), recebeu 1.586 votos contra 446 da chapa “Nova Anamatra”.
Ao todo, 60,62% dos associados da Anamatra foram às urnas, votaram por sobrecarta ou eletronicamente, o que representa um total de 2.085 magistrados trabalhistas. Foram registrados 42 votos nulos e 11 em branco. “Temos ciência dos graves desafios que nos esperam, mas, com o apoio dos colegas, temos certeza de que saberemos enfrentá-los”, disse Paulo Schmidt ao tomar conhecimento do resultado.
O presidente da Comissão Eleitoral da Anamatra, Cláudio Montesso (Amatra 1/RJ), e os demais integrantes da comissão Gilmar Carneiro Oliveira (Amatra 5/BA), Edmilson Silva (Amatra 6/PE), Francisco Giordani (Amatra 15/Campinas e Região) e Daniel Viana Júnior (Amatra 18/GO) acompanharam todo o processo, na sede da entidade em Brasília, local de onde receberam os dados da apuração realizada por cada uma das Amatras e também apuraram os votos feitos eletronicamente.
No Paraná, 130 magistrados participaram do processo eleitoral, sendo que 92 votaram por sobrecarta, 16 presencialmente e 22 pela internet. Foram registrados 129 votos válidos e 1 voto nulo. A chapa “Anamatra Unida, Democrática e Independente” recebeu 110 votos (85%) e a chapa “Nova Anamatra” 19 votos (15%).
“Agradeço a expressiva participação dos associados no processo eleitoral e especialmente a confiança depositada pela grande maioria dos colegas na continuidade do trabalho desenvolvido para o fortalecimento do movimento associativo e em prol de uma magistratura unida e independente”, declarou o presidente da Amatra IX, Fabrício Nogueira.
Fabrício Nogueira é juiz titular da 8ª Vara do Trabalho de Curitiba e presidente da Amatra IX, onde já exerceu os cargos de diretor Administrativo (2008/2010) e vice-presidente (2010/2012). Na Anamatra já esteve à frente da pasta de Formação e Cultura (2009/ 2011) e atualmente é secretário-geral.
A posse dos novos dirigentes da Anamatra acontecerá no dia 22 de maio, em Brasília.
Confira abaixo os dirigentes eleitos:
Presidente: Paulo Luiz Schmidt (Amatra 4/RS)
Vice-presidente: Germano Silveira de Siqueira (Amatra 7/CE)
Secretária-geral: Noemia Aparecida Garcia Porto (Amatra 10/DF e TO)
Diretor Administrativo: Narbal Antônio de Mendonça Fileti (Amatra 12/SC)
Diretora Financeira: Raquel Fernandes Lage (Amatra 3/MG)
Diretora de Comunicação: Luciana Gonçalves de Oliveira Pereira das Neves (Amatra 1/RJ)
Diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos: Guilherme Guimarães Feliciano (Amatra 15/Campinas e Região)
Diretor de Assuntos Legislativos: Fabrício Nicolau dos Santos Nogueira (Amatra 9/SC)
Diretor de Formação e Cultura: André Machado Cavalcanti (Amatra 13/PB)
Diretora de Eventos e Convênios: Ana Cláudia Scavuzzi Magno Baptista (Amatra 5/BA)
Diretor de Informática: Platon Teixeira de Azevedo Neto (Amatra 18/GO)
Diretora de Aposentados: Maria Wilma de Macedo Gontijo (Amatra 1/RJ)
Diretora de Cidadania e Direitos Humanos: Silvana Abramo Margherito Ariano (Amatra 2/SP)
Conselho Fiscal: Adib Pereira Netto Salim (Amatra 17/ES), André Luiz Machado (Amatra 6/PE) e Ivan José Tessaro (Amatra23/MT) Suplente: Vitor Leandro Yamada (Amatra 14/RO e AC)
Sobre a Anamatra
Criada para promover maior aproximação, cooperação e solidariedade entre os juízes do Trabalho, defendendo e representando os seus interesses e prerrogativas, a Anamatra é hoje integrada por 3.362 magistrados do trabalho de todo o país.
Ao longo dos seus 36 anos de existência, a Anamatra tem se destacado no cenário associativo da magistratura nacional por sua atuação político-institucional. Cada vez mais, vem se afastando do perfil corporativista que marcava as entidades do gênero para se inserir, definitivamente, na discussão dos problemas de maior interesse da sociedade brasileira.
Merecem destaque as ações realizadas desde os primeiros momentos, quando estavam suspensas as garantias da magistratura, no regime militar, passando pela Assembleia Nacional Constituinte, pela Revisão Constitucional, pela aprovação da Emenda Constitucional n.º 24/99, que extinguiu a representação classista, e, mais recentemente, a luta contra a flexibilização do Direito do Trabalho e pela ampliação da estrutura da Justiça do Trabalho.
*Com informações da Assessoria de Imprensa da Anamatra