Novo modelo de gestão para a Justiça do Trabalho
08/04/08 – No último dia 28, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho aprovou, por unanimidade, o novo Modelo de Gestão Corporativa da Tecnologia da Informação e das Comunicações, que visa à integração e padronização tecnológica de toda a estrutura da Justiça do Trabalho – o Tribunal Superior do Trabalho, os 24 Tribunais Regionais e as 1.370 Varas do Trabalho.
O modelo foi proposto pela Comissão de Avaliação de Projetos de Informática (CAPI), instruída pelo Ato CSJT.GP nº 21, de 21 de maio de 2007. Integrado pelo presidente da Amatra IX, Bráulio Gabriel Gusmão, e pelos juízes Cláudio Mascarenhas Brandão (TRT da 5ª Região), Rafale Pugliese (TRT da 2ª Região) e Milton Carlos Varela Dutra (TRT da 4ª Região), o grupo tem, dentre as suas atribuições, a responsabilidade de supervisar as ações desenvolvidas dentro do projeto orçamentário de informatização da Justiça do Trabalho (o Sistema Integrado de Gestão da Informação ou SIGI).
No desenvolvimento do modelo, os integrantes da CAPI basearam-se nas teorias organizacionais, no estudo de casos e na avaliação de melhores práticas nas áreas de administração pública e empresarial, gestão de pessoas, planejamento estratégico, gerenciamento de projetos, gestão da qualidade, melhoria de processos, governança corporativa, comunicação institucional e em temas acessórios, como governo eletrônico, economia, orçamento e finanças, terceirização, consultoria e planejamento, aspectos legislativos e normativos.
“O modelo de gestão que apresentamos ao CSJT aponta para o futuro da Justiça do Trabalho, no que diz respeito ao melhor uso da tecnologia da informação, sempre com a intenção de alcançar seu principal objetivo institucional, a prestação jurisdicional eficaz”, afirma Bráulio Gabriel Gusmão, presidente da Amatra IX.
Para presidente do CSJT e do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, o novo modelo de gestão é de fato um marco para a Justiça do Trabalho. “A partir de agora nos conduziremos por caminhos previamente traçados, não continuaremos a improvisar. Trata-se de uma grande realização do CSJT no sentido daquilo que temos enfatizado, que é a transformação da Justiça do Trabalho, de um arquipélago, num continente”, diz o ministro.