Todos contra a Terceirização: vídeos da campanha da Anamatra circulam na Internet
Já estão no ar, no canal da TV Anamatra no Youtube (www.youtube.com/tvamamatra) e também no portal da entidade (www.anamatra.org.br), dois vídeos da campanha “Todos contra a Terceirização”, iniciativa da Anamatra que conta com a colaboração do Movimento Humanos Direitos (MHuD). Nos próximos dias, a Anamatra divulgará outros vídeos da campanha.
Participaram das gravações os atores dirigentes do MHuD, Camila Pitanga, Dira Paes, Gilberto Miranda e Priscila Camargo, e os atores Bete Mendes, Osmar Prado e Wagner Moura. Todos gravaram vinhetas voluntariamente, sem qualquer remuneração.
As gravações, que aconteceram no Rio de Janeiro nos dias 28 de setembro e 2 de outubro, contaram com a presença do diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra e presidente da Amatra IX, Fabrício Nogueira, e da diretora de Comunicação da Anamatra, Luciana Neves. Na ocasião, os magistrados entregaram aos atores materiais institucionais, a exemplo da Cartilha do Trabalhador em Quadrinhos.
O Movimento Humanos Direitos é uma organização que tem como objetivo cooperar com outras entidades para ampliar a visibilidade sobre os crimes cometidos contra os direitos humanos no Brasil e no mundo.
Posição e atuação da Anamatra
A Anamatra é contrária ao Projeto de Lei nº 4.330/2004 e acompanha a tramitação da matéria desde o início de sua apresentação em 2004. Entre as iniciativas da Anamatra na Câmara destacam-se diversas reuniões com parlamentares, participação em audiências públicas e entrega de notas técnicas.
Entre as preocupações da entidade com o PL 4.330/2004 está a liberação geral da terceirização, inclusive na atividade-fim e a permissão da subcontratação em cadeia. A entidade também entende que a regulamentação da terceirização nos moldes propostos no PL 4.330/2204 vai significar o aumento desenfreado dessa forma de contratação, a migração de empregados diretos para a terceirização e, consequentemente, uma drástica redução da massa salarial no período.
Também é preocupação da entidade a falta de isonomia de salários e de condições de trabalho entre empregado direto e o terceirizado, o que corrobora para a tese de que o projeto segue uma lógica mercantilista e de estímulo à terceirização de forma irresponsável e sem freios.
(Fonte e fotos: Anamatra)