4 de agosto de 2009

Juíza Morgana Richa toma posse no CNJ

Foto: Glaucio Dettmar
Foto: Glaucio Dettmar

 

 

Os doze membros da nova composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomaram posse oficialmente no final da tarde ontem, 3 de agosto, em Brasília. Os representantes da Justiça do Trabalho são o ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e os magistrados Nelson Tomaz Braga, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, e Morgana de Almeida Richa, titular da 15ª Vara do Trabalho de Curitiba (PR) e ex-presidente da Amatra IX.

 

A solenidade de posse foi conduzida pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e contou com a presença de diversas autoridades. Do Paraná, compareceram a presidente e o corregedor do TRT da 9ª Região, desembargadores Rosalie Michaele Bacila Batista e Ney José de Freitas, respectivamente; o desembargador Ubirajara Carlos Mendes; os juízes Lisiane Sanson Pasetti Bordin, Patrícia de Mattos Lemos e Rafael Gustavo Palumbo; e presidente da Amatra IX, Bráulio Gabriel Gusmão.

 

Expectativas

 

O ministro Gilmar Mendes deu as boas-vindas aos novos conselheiros, ressaltando que eles “ingressam na terceira composição do CNJ, fase em que se inicia a colheita de frutos”.  Na avaliação do ministro, a atuação do Órgão tem surpreendido de forma positiva o país e, dentre todas as ações “o planejamento estratégico é um instrumento indispensável à administração da Justiça”.

 

Da mesma forma pensa o ministro Ives Gandra Filho, que espera que a terceira gestão seja mais focada no planejamento do que na atividade correicional. “Que nós já tenhamos superado essa fase para podermos pensar grande no Poder Judiciário”, afirmou o ministro. 

 

Segundo Morgana Richa, “há um compromisso e engajamento de todos os conselheiros no sentido de continuidade dos projetos em andamento, com enfoque mais acentuado no planejamento estratégico do Judiciário que talvez seja ponto de maturação do Conselho”.

 

As ações do CNJ também foram a tônica no discurso do  corregedor  nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. “O foco do Conselho é o planejamento, a gestão e a transparência, visando a celeridade da prestação jurisdicional”, explicou. Ao final do seu discurso, o  corregedor  nacional de Justiça fez um apelo aos novos conselheiros: “mantenhamos no patrimônio dessa Casa o saldo positivo de suas realizações e acertos”.

                                 

Novos conselheiros

 

Os novos conselheiros exercerão mandatos de dois anos. Os nomes foram aprovados pelo Senado Federal no dia 7 de julho e nomeados pelo Presidente da República no dia 15 de julho.

 

São eles: o ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho; os  desembargadores Nelson Tomaz Braga, Leomar Barros Amorim de Sousa e Milton Augusto de Brito Nobre; a juíza do trabalho Morgana de Almeida Richa; o juiz de Direito Paulo de Tarso Tamburini Souza; o juiz federal Walter Nunes da Silva Filho; os advogados Jorge Hélio Chaves de Oliveira, Jefferson Luiz Kravchychyn e Marcelo Neves;  o promotor de justiça Felipe Locke Cavalcanti; e o procurador José Adônis Callou de Araújo Sá.  

 

Também fazem parte da nova composição do CNJ, além do presidente, ministro Gilmar Mendes, e do corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, o conselheiro Marcelo Nobre, representante da Câmara dos Deputados, cujo mandato vigora até o ano que vem, porque foi empossado em março de 2008.

 

 

(Informações da Anamatra e do CNJ)