Ministra Andrighi toma posse na Corregedoria Nacional de Justiça
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi tomou posse, na terça-feira (26/8), no cargo de corregedora nacional de Justiça. Ela é a sexta ocupante do cargo desde que o CNJ foi criado, em 2004. A cerimônia aconteceu no salão de recepções do STJ, em Brasília, e foi conduzida pelo presidente em exercício do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski.
Em seu discurso, a nova corregedora assegurou que a valorização da Magistratura de primeiro grau será sua prioridade para os próximos dois anos. “Vocês são a mola propulsora de toda jurisdição. É justo homenagear e enfatizar o trabalho solitário, corajoso e criativo dos juízes de primeiro grau de jurisdição. De todos os juízes que integram a jurisdição brasileira, é ele quem recebe pela primeira vez o cidadão aflito e acena-lhe com a esperança de justiça. É para o juiz de primeiro grau, portanto, o mais dedicado e atencioso olhar da corregedoria. À valorização do primeiro grau de jurisdição, meta do CNJ, serei obediente”, ressaltou.
Na avaliação do presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, que prestigiou a solenidade, a expectativa dos magistrados do Trabalho com a nova corregedora é bastante positiva. “Depositamos na ministra Nancy Andrighi positivas expectativas. O reconhecimento de que a duração razoável do processo deve ser alinhar à valorização da Magistratura de 1º grau como pilares de uma gestão é de extrema importância”, disse.
Nancy Andrighi substitui o ministro Francisco Falcão, eleito presidente do STJ. Veja aqui as atribuições da Corregedoria Nacional de Justiça.
Perfil – Nascida em Soledade/RS, a futura corregedora do CNJ começou sua carreira na Justiça de primeiro grau do Rio Grande do Sul. Depois de exercer o cargo de juíza de Direito no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), foi desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), onde ajudou na implantação pioneira das juntas de conciliação. Em 1999 foi nomeada para o STJ, e em 2011, assumiu a Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde exerceu o cargo até 2013.
O cargo de corregedor nacional de Justiça é ocupado apenas por ministros do STJ. Para ser conduzido, no entanto, ele precisa ser indicado por seus pares, aprovado pelo Senado Federal e nomeado pelo presidente da República.
(Fonte: Anamatra com Agência CNJ de Notícias/foto Ascom STJ)