Magistrados discutem Processo Judicial Eletrônico na Justiça do Trabalho
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) realizou, nos dias 9 e 10 de março, em Brasília, o 2º Seminário sobre Processo Judicial Eletrônico na Justiça do Trabalho: Novas Reflexões. Cerca de 70 magistrados debateram sobre os rumos do sistema e a respeito do impacto do processo eletrônico na saúde e no cotidiano dos magistrados.
“Evento de extrema importância, pois os magistrados presentes, usuários do PJe-JT ou com amplo conhecimento sobre o assunto, puderam expor suas impressões pessoais sobre o sistema, suas angústias e expectativas”, avalia o diretor de Informática da Amatra IX, juiz Paulo José Oliveira de Nadai.
Na opinião do dirigente, o diálogo entre os magistrados usuários e gestores do projeto possibilitou o encaminhamento de inúmeras reivindicações de melhoria, usabilidade e aperfeiçoamento do sistema, as quais constarão de documento a ser extraído do encontro.
Também participaram do evento o presidente da Amatra IX, juiz José Aparecido dos Santos, o presidente do TRT-PR, desembargador Altino Pedrozo dos Santos, a juíza auxiliar da Presidência do TRT-PR, juíza Sandra Flügel Assad, a juíza Helena Mitie Matsuda, titular da Vara do Trabalho de Cambé, além do diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra, Fabrício Nogueira, e do juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Bráulio Gabriel Gusmão, ambos ex-presidentes da Amatra IX.
Palestras
Ao longo dos dois dias de evento na sede da Anamatra, os participantes ouviram palestras sobre o “Panorama atual do PJe na Justiça do Trabalho: primeiro e segundo graus”, com Ana Paula Lockmann, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, e Gisela Ávila Lutz, juíza da 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
O juiz titular da 2ª Vara do Trabalho de Anápolis (GO), Ari Lorenzetti, falou sobre os “Aspectos Práticos do PJe”. Já os painelistas João Anastácio Dias, médico especialista em Medicina do Trabalho, Luiza Medeiros, doutora em Psicologia Social do Trabalho, e Mário César Ferreira, psicólogo do trabalho, discorreram sobre os “Impactos do processo eletrônico na saúde física e mental dos magistrados”.
Para o diretor de Informática da Amatra IX, merece destaque a palestra do colega associado e juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Bráulio Gusmão, proferida no último dia do seminário. Segundo Paulo Nadai, em sua intervenção o magistrado “revelou a possibilidade de, em curto espaço de tempo, uma solução de informática mais adequada e apropriada à Justiça como um todo para substituir gradativamente o atual sistema”.
(Com informações da Anamatra)