2 de junho de 2017

Presidente da Amatra IX assume cargo de diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra

A nova diretoria da Anamatra tomou posse na noite de quarta-feira (31/05), em Brasília. O presidente da Amatra IX, Paulo da Cunha Boal, que até então ocupava o cargo de diretor Administrativo da entidade, assumiu a pasta de Assuntos Legislativos para o biênio 2017/2019.

A cerimônia foi prestigiada por autoridades dos três Poderes, entre eles o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Lacerda Paiva, representando o Tribunal Superior do Trabalho. Do Paraná, marcaram presença na cerimônia o diretor Administrativo da Amatra IX, José Wally Gonzaga Neto, do diretor de Prerrogativas e Reivindicações da entidade, José Aparecido dos Santos, e o associado Felipe Augusto de Magalhães Calvet.

Em seu discurso, o novo presidente da Anamatra, Guilherme Guimarães Feliciano (Amatra 15/Campinas e Região), falou do período difícil pelo qual passa o país, marcado pela alta taxa de desemprego e por debates acerca de temas sensíveis. Também expressou preocupação com as reformas previdenciária e trabalhista.

Feliciano rebateu críticas recebidas constantemente pela Magistratura nacional e defendeu uma efetiva valorização da carreira, que estimule o ingresso de novos juízes e evite a evasão voluntária de seus quadros. Ressaltou ainda que o atual modelo de produção judiciária faz com que os magistrados se vejam tentados a olvidar os dramas humanos que estão por detrás das ações que julgam, bem como levam a toda sorte de exaustão mental e física.

A necessidade da valorização da Justiça do Trabalho de 1º grau também foi lembrada para que se corrijam problemas como as distorções na distribuição da força de trabalho entre o 1º grau e o 2º grau de jurisdição. Confira aqui a íntegra do discurso do presidente Guilherme Feliciano.

Despedida – O juiz Germano Siqueira se despediu da presidência da Anamatra falando de sua convicção e certeza do dever cumprido e de ter enfrentado, juntamente com os membros da Diretoria e do Conselho, tempos de incomum dificuldade da pauta política nacional.

Segundo o magistrado, a Anamatra se manteve vigilante e atuante em todas as questões relativas não apenas aos interesses corporativos, como as tentativas de quebra da independência do Poder Judiciário, mas também à pauta social.

(Com informações e foto da Anamatra)